quinta-feira, 18 de junho de 2009

VALE A PENA LER

O estudioso francês Dominique Wolton,Cientista político, de 56 anos, afirma que a mídia de massa é um formidável - e subestimado - fator de preservação de identidade cultural
O cientista político francês Dominique Wolton é um intelectual que rema contra a corrente. Adora a TV e lamenta ter pouco tempo para assistir. Dedica no máximo uma hora e meia do dia ao principal objeto de seus estudos. "A TV e o rádio são os alicerces da democracia de massas. São eles que asseguram a tolerância ao diferente, reforçam os laços sociais e promovem a identidade de uma nação", afirma. Seu discurso também destoa da visão convencional sobre a internet. "É uma besteira dizer que ela promove a democracia, a não ser em regimes totalitários", diz ele. Wolton afirma que os intelectuais, tão críticos sobre a mídia de massa, se deixaram instantaneamente encantar pela internet. Razão disso, segundo Wolton: o deslumbramento com a tecnologia. "Os intelectuais jamais gostaram suficientemente da TV e do rádio, mas de repente amaram a internet."
Diretor da revista Hermès, referência internacional na área de mídia, e pesquisador do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França, entidade pública sediada em Paris, com mais de 10 mil acadêmicos, Wolton tem 16 livros publicados sobre comunicação. No Brasil pela sexta vez, ele deu, na semana passada, palestras em São Paulo e no Rio de Janeiro. Depois da palestra no Rio, conversou com ÉPOCA. Wolton fala inglês, mas prefere dar entrevistas na própria língua. Bem-humorado, diz que "é para preservar a diversidade cultural".


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http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG74786-6014,00-A+DIVERSIDADE+NO+MUNDO+GLOBALIZADO.html

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